Confira o Novo Biochip Capaz de Identificar Vírus
Um chip de silício, criado na Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos por pesquisadores americanos (engenheiros e bioquímicos), provou ser capaz de identificar de maneira confiável a presença de vírus. O biochip foi criado com o intuito de aumentar o índice de acertos durante a detecção de vírus em disgnósticos. Do modo com oé feito hoje em dia, a concentração de vírus precisa ser normalmente muito elevada para que possa ser detectada. O material de construção do biochip e a sua própria arquitetura são semelhantes à arquitetura e material utilizados para a construção de chips utilizados em computador. A razão da escolha é tornar a fabricação mais fácil e o produto mais barato, possibilitando o uso em larga escala por médicos, técnicos e especialistas.
A forma como o biochip atua para detectar o vírus é baseada na contagem de partículas de determinado tamanho. O chip vai contando as partículas que passa por ele e no final obtém uma contagem bastante precisa dos vírus que passaram durante os testes. A vantagem é que contando todas as partículas que passam, o método do chip consegue detectar a presença dos vírus que não estão em altas concentrações, coisa que o método usado hoje em dia não conseguiria fazer, pois não consegue identificar e contar um vírus isolado. A principal vantagem da utilização desde componente é detectar precocemente doenças, tornando seu tratamento e cura mais fácil, rápido, barato e segura. Além disso, em casos de epidemia ou até mesmo pandemia, pode ser um aliado valioso na luta contra a disseminação da doença.
Como o Biochip Conta os Vírus
A estrutura do biochip é semelhante a de chips comuns utilizados na montagem de componentes eletronicos comuns. Para detectar os elementos, o biochip possui canais, microfuros, por onde uma amostra de líquido repleto de muitas substâncias e amotras de vírus flui. Estes microfuros ou canais possuem tamanhos diferentes, cada um menor do que o vírus que vai detectar.
Ao passar pelos microfuros, a partícula ou vírus é detectada pelo canal de tamanho correto para identificá-lo.
Barateamento da Tecnologia
No entanto, para ser usado em laboratórios no diagnóstico de vírus é necessario baratear a tecnologia. Uma das alternativas é fazer com que um único microfuro detecte mais tipos de vírus do que é detectado hoje em dia. Isso implicaria na possibilidade de usar um biochip para achar muitos tipos de vírus, ao invés de ter que utilizar um biochip para cada tipo. Se for possível usar essa tecnologia até mesmo em hospitais públicos e sistematizar o atendimento das pessoas utilizando o biochip para fazer exames de rotina, essa descoberta pode ser um grande passo para vencermos grande parte das doenças provocadas por vírus hoje em dia.
Andressa Silva.




