Índice Baixo de Recuperação
Todas sabem que as drogas ilíctas comprometem a saúde mental do indivíduo levando-o em pouco tempo a óbito. No entanto várias pessoas, por diversos distúrbios sociais e emocionais se tornam viciadas, utilizando substâncias que os tornam adictos em pouco tempo. Dentre elas está o Crack,cujo efeito devastador no organismo humano, já foi motivo de debates por especialistas e autoridades em muitas ocasiões. Segundo pesquisadores o índice de recuperação de um dependente químico desse tóxico é muito baixo, somente 30 por cento da população que ingerem a droga,conseguem se livrar do vício,havendo ainda as recaídas bastante frequentes, naqueles que não conseguem suportar a abstinência.
Ação Integrada
Segundo estudiosos do tema, ações isoladas tornam mais difícil a recuperação da pessoa dependente. O que poderia ajudar na resolução do problema, seria um ação integrada, entre especialistas da área de saúde, Órgãos Públicos,Organizações não Governamentais, e até mesmo entidades religiosas, que pudessem auxiliar no processo de recuperação. Essa rede interagindo seria fundamental para proteger às pessoas, pois a maioria dos dependentes de Crack são indivíduos, com situações econômicas precárias, embora hoje em dia, já há estudos que indicam a expansão da droga para a classe média e alta também. No caso dos que não tem condição financeira favorável, mesmo após a internação, pela desestruturação familiar em alguns casos, não há o acompanhamento recomendado pela instituição responsável, fazendo com que eles retornem ao vício, daí a importância dessa ação de toda a sociedade para preservação do tratamento feito pelo dependente.
Avanço da Droga
Segundo dados estatísticos, o avanço da droga é alarmante, ja sendo consumida até mais que a cola, usualmente utilizada por moradores de rua. Essa expansão da substância deve-se principalmente, ao fato dela ser bem barata, fazendo com que qualquer pessoa das muitas classes ecnomicas possam comprá-la e consumi-la. O Crack é a droga que torna a pessoa viciada mais rapidamente, pela sua rápida atuação cerebral, e quanto mais ágil é o efeito, mais rápido o individuo se torna adicto.
Perspectivas Futuras
Segundo psiquiatras, que atuam em pesquisas de drogadição, se o dependente do Crack não parar com o vício, sua estimativa de vida é de no máximo cinco anos a mais, podendo ser até bem menos, pois com uma over dose, há o aumento do batimento cardíaco, levando o indivíduo a ter um infarto ou derrame e várias vêzes chegando até a morrer em virtude dessas complicações, provocadas por altas dosagens da droga. O efeito do Crack no cérebro humano é bastante destruidor, com implicações do corpo físico do individuo, e transtornos psíquicos de comportamento, que levam o dependente a praticar atos violentos, tão comuns hoje em dia pelo aumento do número de consumidores.
A idéia de unir forças com especialistas, instituições públicas, Ongs e grupos religiosos, pode ser uma boa solução para combater essa droga que acaba com milhares de lares, não só no Brasil, como no mundo inteiro. Porém todos os esforços tornam-se desnecessários se o adicto não tiver motivação para os tratamentos integrados. Só depende dele.
Salete Dias
