A grande maioria das pessoas
não dá a atenção suficiente para
a sua alimentação, por considerarem seu dia a dia mais importante.
Muitas vezes a maior falha começa não tomando o café da manhã.
O ritmo do trabalho diário, aliado aos compromissos profissionais inadiáveis, tornam o tempo para a alimentação cada vez mais escasso e obrigam as pessoas a recorrerem a fast-foods e restaurantes por quilo ou similares, onde a pressa em serem atendidas é mais fundamental que a qualidade do produto. Em diversos casos a única refeição decente que se costuma fazer é o jantar, compensando tudo que não comeu durante o dia, sobrecarregando todo o sistema digestório ocasionando o ganho de massa gordurosa.
É interessante levar-se em conta que após um período de jejum o organismo desenvolve uma adaptação, diminuindo o metabolismo. Os sanduíches e lanches que substituíram uma refeição normalmente possuem, pouca quantidade de fibras, vitaminas e minerais, muita gordura e condimentos que predispõem a problemas intestinais como obstipação, dores de estômago, aumento de taxas de colesterol, triglicérides, ácido único e glicose.
O excesso de peso é considerado hoje em dia um problema de saúde pública, uma vez que sua incidência vem aumentando de forma alarmante. A situação é preocupante, pois os quilos a mais estão entre os principais fatores de doenças mortais, sobretudo cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, sem contar com os problemas psicológicos, ortopédicos ( como hérnia de disco) e orgânicos ( como pedras nos rins e vesícula ).
A hipertensão arterial é definida como uma elevação da pressão arterial a um nível superior a 140 x 90 mmHg.
É uma doença que acarreta grandes riscos, pois pode levar a doenças graves, como acidente vascular cerebral (derrame), infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal.
Na maioria das vezes, a hipertensão arterial é diagnosticada em consultas casuais, sendo que é, quase sempre, assintomática.
Devemos lembrar que, a hipertensão, em 90% das vezes, é decorrente de causas não identificáveis (denominadas idiopáticas, essenciais ou primárias) e só 10% tem causa identificável (denominadas secundárias).
Para considerarmos o indivíduo hipertenso, é preciso que haja, pelo menos, 3 medidas anormais, de preferência em um período de muitas semanas.
O tratamento da hipertensão é baseado em tratamento não medicamentoso (como redução de peso, redução do consumo de álcool, prática regular de atividades físicas, etc.) e tratamento medicamentoso, onde o médico irá definir o melhor medicamento para seu paciente.
Jogue sua pressão pra baixo
O sal é, e sempre foi, temido pelos hipertensos. Por isso, não é aconselhável que o consumo deste seja maior de 6g por dia para as pessoas sadias (o equivalente a 1 colher de sopa por dia). Já, para aqueles que sofrem desse mal, o ideal é manter a ingestão de sal entre 1 a 3 gramas.
Para ajudar no combate, cientistas buscam cada vez mais ajuda dos alimentos. Veja o caso do alho (veja aqui matéria sobre alho). Ele contém um composto, a alicina, com propriedades anti-hipertensivas. O cuidado, apenas, é para não fritá-lo, pois essa substância se degrada a altas temperaturas.
Consumir peixes de água fria, como o salmão e o bacalhau, pelo menos 3 vezes por semana, ajuda bastante. Eles contém ácidos graxos ômega-3, que são vasodilatadores, ou seja, fazem com que as veias e as artérias tornem-se mais elásticas. E isso ajuda a pressão a descer. (veja aqui matéria sobre peixes)
Praticar atividades físicas regularmente, principalmente às aeróbicas (caminhada, natação, etc.) também é um santo remédio. Segundo o American College of Sports Medicine, o treinamento com pesos, com cargas baixas e elevado número de repetições é benéfico à saúde dos hipertensos. Este tipo de treinamento faz com que haja uma melhora significativa no fluxo de sangue pelo corpo, diminuindo a resistência dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação e a eliminação de sódio pelos rins.
Mas o ideal é que você consulte um médico e um professor de educação física antes de iniciar qualquer tipo atividade.
Dicas da Nutricionista para uma alimentação a favor de sua pressão:
Evite consumir alimentos enlatados, embutidos, salgadinhos de pacote, sopas de envelope, defumados, queijos amarelos e alimentos em conserva;
Acrescente o mínimo de sal possível no preparo de suas refeições, opte por ervas, molhos à base de limão, cebola e alho;
Habitua-se a ler os rótulos dos alimentos para verificar a quantidade de sódio e glutamato monossódico;
Cuidado com a utilização de manteiga e margarina com sal;
Caso precise controlar o peso, opte por adoçantes à base de aspartame, evite o uso de adoçantes à base de ciclamato de sódio ou sacarina sódica (ou pergunte ao seu nutricionista o melhor para seu caso);
Mantenha uma alimentação saudável, deixando as frituras de lado e optando por pratos mais leves;
Consulte uma nutricionista para adequar um cardápio ao seu estilo de vida e às suas necessidades de energia e nutrientes, de acordo com sua idade, peso e altura.
Você sabia?
Cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos alertam que a depressão e a ansiedade aumentam consideravelmente o risco de hipertensão, mesmo com o controle de outros fatores, como o fumo, o consumo de álcool e a obesidade. Por isso, mantenha a calma, navegue pelo BrChef, curta a vida e viva feliz sem muito estresse.
