Isquemia Cerebral: como ocorre e quais os riscos
Um problema que atinge pessoas de todas as idades, surgindo com maior incidência entre homens com mais de 40 anos, a Isquemia Cerebral pode decorrer de inúmeros fatores, inclusive estresse e hipertensão. Perigosa pela incidência várias vezes silenciosa, a doença pode pegar muita gente de surpresa e, dependendo o grau, pode deixar algumas sequelas ou até mesmo levar a um derrame.
O que é?
Chamada Isquemia Cerebral Transitória, o problema surge quando o sangue deixa de bombear para alguma região do cérebro por um instante, seja pela redução drástica do volume sanguíneo ou pela formação de coágulos nas veias.
O paciente pode nem sentir nada na hora, além de uma leve confusão ou perda de algum dos sentidos – depende da região afetada. Sua direta relação com a possível ocorrência de um derrame cerebral é o que agrava o quadro, por isso é tão importante que pessoas que tiveram uma isquemia transitória fiquem em observação por dois ou três dias após o ocorrido.
Qual a diferença entre uma Isquemia e um Derrame?
Diferenciado da isquemia, que indica a redução no fluxo sanguíneo por um instante breve – menos de 30 minutos – no cérebro, o derrame indica esse mesmo efeito, mas por um período significativamente maior – cerca de 24 horas – levando o indivíduo a apresentar sérios danos irreversíveis.
Sintomas
Os sintomas variam muito de acordo com a região afetada. O paciente pode ter alguns lapsos na memória, falha na visão ou dificuldade de falar claramente, náuseas, incontinência urinária, falta de coordenação, confusão, esquecimento ou negligência de alguma parte do corpo – em geral o lado inverso ao que foi atingido.
Existe grupo de risco?
Não há um grupo definido de risco para a isquemia transitória, no entanto, assim como a incidência de derrame, é mais comum encontrarmos casos entre homens de idade superior a 40 anos, hipertensos, obesos, com altos índices de estresse, alcoólatras e fumantes. Evitar esses fatores reduz em grande parte o risco de sofrer uma isquemia.
Assim, é importante manter a regularidade de exercícios físicos, como caminhadas ou natação, bem como fazer uma reeducação alimentar, reduzindo o peso e, efetivamente, melhorando o quadro da hipertensão. Hábitos ruins como abuso do álcool ou cigarro podem acelerar a incidência da isquemia, além de aumentar as probabilidades de um derrame, portanto devem ser cortados. Por fim, vale tentar reduzir a tensão do dia-a-dia e buscar atividades relaxantes.
Pacientes que já sofreram uma isquemia devem seguir a medicação com acompanhamento médico. Se a razão para ocorrência do problema for a obstrução de artérias carótidas, recomenda-se uma cirurgia de desobstrução.
Por Vivian Fiorio




