É possível sobreviver sem alguns órgãos, ou então com apenas uma parte deles. Em casos de doenças que podem voltar a se desenvolver os médicos várias vezes optam pela retirada do órgão, como é o caso de miomas no ovário, por exemplo.
A retirada de um órgão sempre vai causar algum impacto no organismo, mas com os novos tratamentos é possível manter uma boa qualidade de vida para que o paciente sinta o menor incomodo possível.
Órgãos que Podem ser Retirados Completamente ou Parcialmente
As glândulas suprarenais ficam sobre os rins, cobrindo-os. Em casos de tumor essas glândulas são retiradas para evitar complicações, e o paciente tem que tomar remédios regularmente para suprir os hormônios necessários. A cirurgia de retirada é a adrenalectomia.
O estômago é outra parte do corpo que pode ser retirada parcialmente ou completamente. O mais comum é tirar apenas uma parte do órgão, normalmente devido ao câncer. Mas a gastrectomia pode ser total, e nesse caso a digestão é feita no intestino delgado.
A Enterectomia é a cirurgia para a retirada de parte do intestino delgado. É possível retirar até 5 metros desse órgão, pois com 1 metro ou menos a superfície de absorção de nutrientes e água fica comprometida, podendo resultar em diarréia ou até desnutrição.
O cólon (porção final do intestino grosso) pode ser retirado também, através da colectomia. A cirurgia deixa conseqüências como queimação e desidratação.
Em casos de doença ou até mesmo para doação de um dos rins, a cirurgia realizada para a retirada do órgão é a nefrectomia. Quem faz a cirurgia vai ter uma vida normal, mas terá que reduzir o sal na dieta e realizar exames de rotina.
Um dos pulmões também pode ser retirado com a pneumonectomia, e a pessoa viverá com restrições respiratórias. É possível retirar apenas alguns lobos (o pulmão direito possui três e o esquerdo, dois).
A hepatectomia é a retirada de uma parte do fígado. Se a pessoa ainda ficar com dois terços do fígado, o órgão ainda será capaz de se regenerar em cerca de oito anos. O principal motivo para retirada do órgão é o combate a tumores ou a doação de uma parte do fígado.
Os ovários são retirados na ooforectomia, e podem ser retirados um ou dois ovários. Depois da cirurgia a paciente terá que fazer reposição hormonal. Com a retirada de um ovário é possível engravidar normalmente, mas se retirar os dois será necessário fazer inseminação artificial para engravidar.
Pacientes com câncer ou que tenham desenvolvido pancreatite podem remover parte do pâncreas ou todo ele na cirurgia de pancreatectomia. A retirada total implica em remédios e reposição de insulina para suprir a ausência de enzimas digestivas.
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