Uma Síndrome que Ataca os Tendões

Se você já sentiu dores muito fortes nos tendões das mãos e percebeu que essa região apresentava certo inchaço, é provável que você deva observar a repetição desse quadro de sintomas, pois são os sinais que os portadores de síndrome de De Quervain apresentam. Uma síndrome que pode evoluir atrofiando a região afetada se não for tratada devidamente. A doença que atinge na maioria dos casos mulheres, entre os 30 e 50 anos, pode ser associada a algum trauma secundário, ou sobrecarga de atividades nas mãos e punhos. E não são só essas suas causas, a evolução causada pela artrite reumatóide , trauma agudo e gravidez durante o período pós parto, também podem contribuir para o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico positivo. A forma mais fácil de diagnosticar a enfermidade é através de, um fisiodiagnostivo, onde são avaliadas, a abdução e extensão do polegar, assim como, a diminuição do arco do movimento.

E para ter certeza do quadro clinico da doença, são realizados exames complementares, são eles: Raios-X, desentrometria óssea, Ressonância magnética e tomografia computadorizada. A Síndrome de De Quervain possuem basicamente 3 estágios de evolução e seu tratamento deve ser feito de acordo com o a etapa em que o paciente se encontra.

E qual é o Tratamento?

O tratamento deve ser realizado o quanto antes, para que assim, o paciente não sofra de dor e desconforto e a involução dos movimentos das mãos. Como a doença possui estágios e o tratamento é realizado de acordo com eles, pois só assim, a melhora do quadro pode ser de fato efetiva e considerável. No primeiro estágio da doença o paciente possui várias dores e sinais flogísticos. Então são utilizados materiais especiais para estimulo e tratamento do lugar afetado, são eles: escova ou bucha vegetal, bolinha e rolinhos palmar. São estimulados o alongamento do punho com o objetivo de dar uma maior relaxamento para mãos e punhos. Extensão e flexão de dedos é aplicado também no lugar o lazer, que serve para controlar a inflamação e proporcionar a regeneração das células.
No segundo estágio o paciente deve se submeter também a fisioterapia, e o uso de materiais e pratica de movimentos estará mais associado a diminuição da força dos músculos, rigidez, e nessa etapa já podem ser percebidas algumas deformidades nos dedos. Para tratar o paciente do estagio 2 é preciso além dos exercícios da primeira fase, outros como, o uso de uma toalha para o exercício de fechar e abrir as mãos, o turbilhão que ajuda no relaxamento e o uso de escovas com crinas de cavalo para estimular a sensação do lugar acometido pela doença. Já no terceiro e último estagio da doença , o paciente já sente muita dor. E o objetivo do profissional é possibilitar o amparo psicológico e realizar exercícios de relaxamento.

Autoria: Clarissa Pippi

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