Sindrome Vertiginoso (Vertigem)

Perturbações de equilíbrio são umas das maiores reclamações ouvidas pelos médicos, representando 5% delas, e cerca de 10% ouvidas pelo otorrinolaringolistas.
Vertigem passa aos doentes uma sensação de insegurança e incapacidade. Frequentemente, os pacientes são levados aos médicos pensando que a vertigem é causada por ansiedade e não o contrário.
Síndrome Vertiginoso, por outros conhecida como doença de Ménière, é uma perturbação caracterizada por ataques típicos como zumbido, perda na audição e vertigem, normalmente acompanhadas por uma sensação de pressão nos ouvidos, distorção nos sons e alta sensibilidade de ruídos. Nem todos os sintomas ocorrem ao mesmo tempo, algum deste podem ficam anos sem aparecerem.
A síndrome pode ser caracterizada por de origem periférica ou de origem central. A de origem central está associado a outros sintomas neurológicos.

Os Sintomas

Os sintomas da doença podem ser contínuos ou ocorrer em crises, em períodos diferentes entre si, que podem durar por anos.
As mais graves crises de vertigem causam vomito e náusea que duram de minutos a horas, e que pode mudar completamente o que a pessoa programou para o seu dia. Já crises mais leves causam instabilidade ou tontura.
A intensidade da perda auditiva oscila com o tempo, nos casos mais graves, torna-se lenta e progressiva. Normalmente essa perda é apenas de um lado, mas entre 20e 30% dos pacientes pode se tornar dos dois lados.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, detectou que a doença atinge de 2 a 5 milhões de pessoas no pais, sendo que, o surgimento dos sintomas acontece em indivíduos que tem entre 30 e 40 anos. Cerca de 75 % das pessoas com essa doença são afetadas apenas por um ouvido.
São comuns também acufenos (zumbidos) graves que aparecem normalmente do mesmo lado da surdez, que se parece com um rodado de um carro, mas também podem ser agudos como um apito ou campainha.

Diagnóstico

Existem diversas causas para os distúrbios de equilíbrio, desde doenças sistêmicas a doenças neurológicas.
Para esclarecimento é necessária uma avaliação geral do paciente, onde primeiro, é necessário avaliar a ocorrência dos sintomas, continua ou por crises, e duração das possíveis crises.
Também é conveniente indagar a presença de antecedentes pessoais como sintomas cardiovasculares, renais, sífilis, etc. Após essa análise, dependendo do caso, será necessária a execução de um exame neurológico.

Tratamento

O tratamento deve estar focado na tentativa de suprimir a angustia controlar a náusea e os vômitos.
Assim, é muito importante a relação medico – paciente, onde o médico deve sempre ser “transparente”, explicando ao paciente sobre a doença.
Para sintomas como náuseas e vômitos é fundamental o uso de anti-eméticos.
Já sintomas de perda auditiva, deve-se procurar a causa da doença e trata-la, isso implica uso de antibióticos, diuréticos, vasodilatadores e medicamentos vestibuloplégicos.
Também é indicado para o paciente uma dieta balanceada, evitando cafeína e álcool.

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