As Síndromes
As diversas síndromes vêm atingindo grande parte da população, causando certa apreensão e até medo com relação à evolução da doença e seus possíveis tratamentos. Existem hoje em dia inúmeras síndromes, que afetam diretamente o paciente e não tem uma causa definida. É estimado que cerca de 3% da população mundial é afetada por alguma síndrome. São chamadas de síndromes um conjunto de sintomas que são capazes de afetar o desenvolvimento físico e mental. São vários os sintomas que podem supostamente levar a descoberta de uma possível síndrome. Para cada determinado tipo de síndrome há um tipo de tratamento para amenização dos sintomas e uma melhora gradativa do paciente. A síndrome quanto antes for descoberta é melhor, para que assim já se possa buscar o tratamento adequado e dessa maneira o tratamento dar resultados de acordo com a evolução do paciente.
Sintomas da Síndrome do Pânico
Dentre as muitas síndromes hoje difundidas mundialmente, a Síndrome do Pânico atinge cerca de 2 % a 4% da população e precisa de acompanhamento e tratamento para que os sintomas da doença sejam menos freqüentes e uma melhora do paciente possam ser observados. A síndrome do pânico apresenta sintomas relativos a uma situação de ansiedade de uma pessoa que se vê em alguma situação desesperadora, porém o portador da síndrome do pânico experimenta da sensação de desespero com maior intensidade e além do normal sem causa aparente. A sensação de ansiedade aparece subitamente e os sintomas mais decorrentes são a boca seca, tonturas, tremores, falta de ar, sufocamentos, decorridos da sensação de que algo trágico acontecerá, com a morte, por exemplo. Quando acontecem essas crises, o portador da síndrome tende a buscar socorro, decorrente da sensação que ele sente. O transtorno é mais decorrente nas mulheres, que são mais sensíveis e aumenta no período fértil da vida. Mais da metade dos pacientes que portam essa síndrome apresentam quadro clínico de depressão e cerca de 12% tentam suicídio.
Os Tratamentos
Várias vezes, a ocorrência de síndrome do pânico é associada ao uso de algum outro medicamento que pode acabar provocando crises de pânico. Vários medicamentos que são utilizados para certos fins acabam influindo, e determina-se assim a manifestação secundária de uso em demasia de alguns remédios. Para o tratamento do paciente portador da síndrome é necessário que se faça uma analise funcional primeiro. A combinação de remédios com a terapia é um método muito usado nos portadores da síndrome. Utiliza-se a teoria da exposição, na qual o paciente é levado a tentar conviver com o estresse, visto que se associado aos antidepressivos os pacientes tem uma maior aceitação com relação ao tratamento.
A duração do tratamento deve ser de no mínimo 6 meses e preferencialmente por um ano. Os resultados do tratamento com a medicação surtem efeito entre 2 e 4 semanas. Mesmo com a rapidez de resposta, existem pacientes que abandonam o tratamento, pois as crises podem piorar depois de algumas horas do começo do tratamento. O ideal é que o portador se torne adepto de terapias alternativas, como ioga e meditação, pois são métodos que contribuem diretamente no tratamento da síndrome.
Por: Renata Reis





