Essa doença infecciosa é transmitida pelos mosquitos Aedes albopictus ou Aedes aegypti, sendo esse último também o responsável transmissor da Dengue, causadoras de grandes epidemias no Rio de Janeiro nas épocas de mais calor. A fêmea desses mosquitos colocam seus ovos em águas paradas e limpas. Por isso deve se sempre prestar atenção a qualquer lugar que possa guardar água empoçada, como pratos de plantas, pneus e garrafas vazias. Campanhas para a conscientização da população quanto a esse problema são feitas todo o verão, mas esses cuidados devem ser tomados durante o ano todo. Acontece principalmente na América do Sul, América Central e África.
Transmissão
O alastramento da doença acontece quando uma pessoa saudável viaja para áreas afetadas e contrai a doença. Até mesmo antes do aparecimento dos sintomas, se um desses mosquitos picarem a pessoa, ele se torna portador do vírus e pode transmitir para outras pessoas que ele pique. Se nesse meio tempo, essa pessoa infectada voltar para casa na cidade, pode significar o começo de uma epidemia.
Seus sintomas são também muito parecidos com os da Dengue, por isso são precisos exames laboratoriais para a confirmação e diferenciação das duas. Apesar de que normalmente pode-se de qual se trata, sabendo em que local pode ter ocorrido a contaminação. Cerca de três a seis dias após a picada do mosquito os sintomas aparecem. Eles são: Cansaço, vômito, diarréia, várias dores musculares, dores de cabeça, febre alta e calafrios. Alguns casos evoluem de maneira normal e o paciente pode ficar curado após alguns dias de tratamento e repouso. Outras vezes esses sintomas podem evoluir para hemorragias, problemas nos pulmões, comprometimento dos rins e fígado.
Não existe um remédio específico para o tratamento da febre amarela. Mas o paciente deve ficar sob observação médica para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave. O tratamento aplicado no hospital consiste em administração de anti térmicos sem ácido acetilsalicílico e hidratação. No caso da evolução para os sintomas mais graves listados acima, esses cuidados podem incluir também diálise e transfusão de sangue.
Precaução
Existe uma vacina que deve ser tomada a partir dos nove meses nas áreas onde a ocorrência da doença é frequente. Essa dose deve ser repetida a cada dez anos. Em casso de viagens para áreas afetadas essa vacina deve ser tomada até dez dias antes da viagem. No Brasil, a maior parte das contaminações acontecem na região do cerrado. Em estados como Cuiabá, Mato Grosso e Roraima.
Sendo uma doença que, se não cuidada pode evoluir para um quadro grave que várias vezes pode levar a morte, é importante ficar atento à sinais como os apresentados acima. Quaisquer outras dúvidas podem ter suas respostas respondidas no site http://www.febreamarela.org.br/febreamarela.html. Mas isso não dispensa uma consulta médica para que os exames necessários sejam feitos.


